No palco
pálido, a paz prende seu pranto.
Pólvora pesada, pragas presentes
por perto.
Países partem, pontes partidas,
pavor no prado pleno.
Pequenas pelejas, profundas
punhaladas, permanente pesadelo.
Cavalos correm, céus cinzentos,
choro coletivo continua.
Cidades caem, casas consumidas,
chamas consomem completamente.
Conflitos cruéis, cada canto
clama contra a calamidade.
Ceifam vidas, cegam olhares,
cicatrizes crescem constantemente.
Ruídos roucos, raiva ronda,
reza repetida raramente resiste.
Rios rubros, rastros rancorosos,
reinos reduzidos restam.
Raios rasgam, revolta reina,
retumbam relatos ruins.
Ruínas revelam, reflita, rejeite
o revés.
No fim
dos fatos, frágeis futuros se findam.
Feridas feitas, fatalidades
fixas, futuro finito finalmente.
Que a fúria
finde, que a fé floresça, que a força faça a
paz frutificar.
Antes que
o fim nos faça falir, findemos a ferroada fatal.
Comentários
Postar um comentário