A síndrome de Estocolmo e o cenário político no Estado do Rio de Janeiro



Síndrome de Estocolmo é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante o seu agressor. 

De um ponto de vista psicanalítico, pessoas que possam ter desenvolvido ao longo de experiências na infância com seus familiares ou cuidadores, algum traço de caráter sádico ou masoquista implícito em sua personalidade, podem em certas circunstâncias de abuso desenvolver sentimentos de afeto e apego, dirigidos a agressores, sequestradores, ou qualquer perfil que se encaixe no quadro geral correspondente a síndrome de Estocolmo.

Fiquei perplexo ao ouvir uma senhora dizer que apoia Eduardo Paes para governador e se Sérgio Cabral, que está preso por corrupção, por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro dentre outros crimes, fosse candidato ela votaria nele.

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O que esta pessoa está pensando? Eu sinceramente tenho muita dificuldade em entender alguém que usa o "argumento": Roubou, mas fez. Fez o que? O nosso Estado do Rio de Janeiro está em uma grave crise não é só econômica não, é política e moral, sobretudo devido a ação do grupo de Sérgio Cabral e dos Piccianis. A Gang dos Guardanapos nos assaltou e ainda tenho que ouvir que assim mesmo alguém votaria no larápio do Cabral. Não dá para compreender, isso é masoquismo (não na conotação sexual), é falta de compreensão política, é imoral, enfim, se assemelha muito com a Síndrome de Estocolmo, mas é falta de vergonha na cara mesmo.

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